terça-feira, 12 de abril de 2011

Rio: diversão à moda brasileira

Fui ver a animação Rio logo na estréia.
Cinema lotado, várias salas exibindo o filme e uma surpresa: na fila, muito mais adultos do que crianças.
Escolhi vê-lo em 3-D (desde que descobri os prazeres dessa tecnologia, sempre opto por ela), embora o filme não tenha grandes efeitos.
A história começa em Minessota, nos Estados Unidos, onde, depois de cair de um caminhão onde era transportada ilegalmente, mora a última espécie macho de ararinha azul do planeta. O animal e é encontrado por uma menina que decide criá-lo como um bichinho de estimação e ganha o nome de Blue.
Logo, um cientista brasileiro descobre o animal e convence a dona a levá-lo ao Brasil para cruzar com a última ararinha fêmea existente pra que assim fique garantida a perpetuação da espécie.
E é aqui no país, em pleno carnaval do Rio de Janeiro, que Blue encontra sua companheira. Mas até se entenderem, eles se metem em uma série de confusões e fazem um monte de amigos, desde um tucano malandro até um buldogue boa praça. E com um detalhe: Blue, de tão domesticado, não sabe voar!
O filme é um dos mais engraçados que já vi e o bom de vê-lo dublado é que as vozes capricham no sotaque carioca e nas gírias tipicamente brasileiras.
As imagens são um show e a impressão que a gente tem muitas vezes é de que não se trata de animação e sim da reprodução fiel das imagens.
Vale a pena prestigiar e dar boas risadas.

Cena imperdível: Blue, induzido pelos colegas, tenta seduzir sua parceira enquanto fazem um passeio pelo bonde de Santa Tereza. O problema é que ele não tem muita, digamos, pegada! rsrsrs
Nota: 9,5 (pela falta de efeitos 3-D)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Deli & Cia - pizzaria com cara de restaurante chique

Ela está situada num dos endereços mais nobres e movimentados de Salvador: a avenida Euclides da Cunha, no bairro da Graça, a uns 100 metros de uma delicatessem que tem o mesmo nome. Fui na pizzaria Deli & Cia pra comemorar o aniversário de uma colega de trabalho (parabéns de novo, Cris!) e me surpreendi com o lugar.
Com dois ambientes (um externo, para encontros informais como foi o nosso, e um interno, climatizado, mais aconchegante), a pizzaria é ampla e bem decorada. A área externa tem cadeiras, bancos compridos e mesas enormes de madeira rústica. A área climatizada, tem cara de restaurante chique. Perfeito pra ir de casalzinho.
O cardápio tem, além de pizzas (que custam 42, 45 reais, a grande com oito pedaços e dois sabores), saladas e massas. A carta de vinhos é imensa, pra quem gosta é uma verdadeira festa.
Para atender, garçons elegantes, educados e descontraídos.
O local também oferece serviço de manobrista a cinco reais, mas eles também possuem algumas vagas gratuitas, na calçada da pizzaria, mas são poucas.

Nota: 10 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Siricotico: Pra quem gosta de rir



Oi, gencthe!
Já foram assistir Siricotico- Uma comédia do Balacobaco? Então vão agora!
Na dúvida? Então vamos aos fatos. Já viram A Bofetada, que ficou em cartaz por mais de 20 anos com a mesma Companhia Baiana de Patifaria? Pois bem, Siricotico é muuuuuuuuuito melhor.
Não que eu tenha algo contra o hilariante teatro do absurdo (pelo contrário, adooooooro também), mas é que diferente de A Bofetada, Siricotico não é um punhado de esquetes. É uma historinha muito bem contada e muito bem amarrada que arranca risadas do público do início ao fim.
Lelo Filho, Jarbas Oliver, Nilson Rocha e Alexandre Moreira se revezam no palco pra viver vinte personagens e pra isso trocam de roupa mais de cinquenta vezes! Impressionante a rapidez com que eles se tranformam de um personagem pra outro.
A história se passa no século XIX na província de Siricotico e conta as peripécias de um grupo de teatro chamado Os Tartufos para conseguir montar um espetáculo e conseguir quitar suas dívidas. Até lá eles enfrentam muitas situações como a falta de patrocínio, um credor cruel e impiedoso que não perdoa uma dívida antiga, um incêndio na sede do grupo, um empresário que só topa apoiar a peça se a filha dele for a protagonista da peça... paralelo a isso, tem a chegada de uma grande diva do teatro que, em meio aos ensaios da peça, reencontra a filha que abandonou há dezoito anos.
São quase duas horas de espetáculo e de muitas risadas. Vale a pena conferir, de verdade!

PS: Qualquer semelhança com fatos reais ou pessoas, não terá sido mera coincidência, hein? rsrsrs

Destaque: Jarbas Oliver é simplesmente incrível. É ele quem interpreta, entre outros personagens, a produtora Amparo, cujo bordão é "problema monstro!".
Cena impagável: quando a peça enfim estréia, fatos inusitados e alheios ao texto acontecem e a apresentção vira um samba do crioulo doido.
Onde? Teatro Isba, em Ondina
Quando? Sexta, sábado e domingo, às 20h
Quanto? R$ 30,00 (sex e dom) e R$ 40,00 (sáb)
Nota: 10!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Eu Vi

O lugar é um convite pra quem gosta de sair pra ver gente.
Localizado na avenida Manoel Navarro, na Pituba, vive cheio.
Nas 3 vezes que fui estava sempre bem movimentado, mas esse domingo bombou porque era o último dia de promoção de um site de compras coletivas. Tinha fila na porta.
O cardápio tem de tudo: crepes, pizzas, tira-gosto... as opções de bebidas também são boas e variadas.
Tem espaços especiais no primeiro andar que podem ser reservados para festinhas particulares com direito a ar condicionado e TV de LCD com DVD pra ver a programação da casa, os DVDs que quiser levar pra lá ou então a transmissão da banda que estiver tocando no térreo. Mas atenção: mesmo se optar por ouvir um DVD que vc mesmo levou, vai ter que pagar couvert artístico, hein? Preço: R$ 10,00. E se a ocasião da festinha for um aniversário, eles também cobram R$ 10,00 de uma tal de "taxa de bolo".
Ambiente descontraído, legal pra reunir a turma, mas é bom chegar cedo se quiser achar estacionamento.

Camarão ao alho e óleo - aproximadamente 30 unidades de tamanho médio a grande. Saboroso. Preço: R$ 19,90. Nota: 9
Atendimento: procure o garçom Marcos. Novinho, mas rápido e atencioso. Nota: 10
Couvert para espaços reservados e taxa de bolo: nota 0

Pra começar: VIPS

Tenho o prazer de ter como primeira postagem deste blog um filme protagonizado pelo espetacular Wagner Moura. Nosso conterrâneo, mais uma vez, dá um show justificando a resposta do diretor do filme ao ser questionado por que escolheu Wagner para o papel principal: Qual diretor não quer Wagner Moura?
Pois bem, quem já leu o livro que dá nome ao filme (VIPS - Histórias Reais de um Mentiroso) vai se surpreender com o roteiro, que mostra o personagem principal não só como um picareta, mas também um jovem com problemas de autoestima e transtornos psicológicos. A busca por um pai que só existe em seu imaginário e a vontade de ser como ele é o fio condutor da trama, que desemboca num Marcelo perturbado e que chega a acreditar veementemente nas próprias mentiras que inventa.
Para ver e se divertir. Pra refletir e se emocionar, nem tanto.

Cena impagável: O personagem Marcelo, usando o nome de Carrera, é preso e ao ser questionado pelo delegado se já ouviu falar de um tal Carrera faz uma verdadeira ode a si mesmo e descreve praticamente uma lenda para o delegado que nem sonha que é o próprio que está em sua frente.
Atuação de Wagner Moura:  nota 10
Roteiro e adaptação: nota 8